quarta-feira, 31 de agosto de 2011

mousse de atum



mousse é uma deliciosa palavra francesa que traduz outra tão macia e aerada quanto ela ... espuma.
preparar uma mousse, criar uma espuma, significa antecipar o prazer de saboreá-la.
costuma ser uma tarefa culinária envolvente, que instiga o paladar e aflora a inventividade, já que sua criação é dada à versatilidade de ingredientes: maracujá, morango, limão, queijo, aipo, chocolate, goiaba, atum, peito de perú, tomate, até de paçoca, ... e por aí vamos nós.

sua textura de nuvem, fofa e firme, adapta-se a doces ou salgados, e nos remete a frescor e leveza.
a magia não tem limites. preparar uma mousse é o mesmo que criar uma obra de arte elegante e colorida, possível de ser ornada com folhas, flores, frutas.

conheça o atum

ingredientes:
1 lata de atum
1 xícara - café - de azeite de oliva virgem
2 colheres - sopa - do meu tempero - receita, aqui
2 tomates, sem pele, picados
1 punhado de salsinha picada
1 punhado de cebolinha picada
1 colher - sopa - de katchup
1 colher - sopa - de mostarda
1 lata de creme de leite
1 vidro pequeno de maionese
1 pacotinho de gelatina sem sabor e incolor

preparando:
unte, com óleo, limpando o excesso com papel toalha, um refratário.
faça um refogado com o meu tempero, com os tomates, a lata de atum, acrescente o katchup, a mostarda, a cebolinha, a salsinha.
deixe esfriar. acrescente o creme de leite e a maionese.
neste ponto você pode escolher entre bater tudo no liquidificador ou deixar como está, pedaçudo.
após decidir, acrescente a gelatina dissolvida.

preparando a gelatina:
umedeça a gelatina em pó em 5 colheres - sopa - de água fria.
misture bem e dissolva em fogo baixo ou leve ao microondas por aproximadamente 15 segundos.
não deixe ferver para não perder a capacidade de gelificação.

coloque a mistura no refratário untado, e leve à geladeira.

a mousse de atum eu sirvo com salada, com pão italiano, de forma ou francês.

sendo assim, sejamos felizes.

requeri/regina claudia

terça-feira, 30 de agosto de 2011

arroz de forno com queijo branco



ingredientes:
1 colher - sopa - de margarina
2 colheres - sopa - de azeite de oliva
2 colheres - sopa - do meu tempero - receita, aqui
1 caixinha - 200g - de creme de leite
4 xícaras - chá - de arroz cozido - receita, aqui
1 xícara - chá - de pão esfarelado - costumo usar pão integral, em qualquer formato
1 copo de requeijão
3 ovos batidos como se fosse pra fazer omelete
1 colher - chá - de mostarda
1 pimentão vermelho picado - retire a nervura branca do interior do pimentão, para evitar que fique indigesto
250g de queijo branco em cubos
sal e pimenta a gosto
salsa e cebolinha picadas
1 colher - sobremesa - de fermento em pó

preparando:
ligue o forno em temperatura quente.
unte uma forma, com margarina e farinha de rosca.
misture o arroz, o pão, o requeijão, os ovos, a mostarda, o pimentão, o queijo branco, o creme de leite, o sal, a pimenta, a salsa e a cebolinha.
em uma panela, refoque o meu tempero, na margarina e no azeite. deixe esfriar e derrame sobre a mistura dos outros ingredientes. mexa para incorporar bem, e acrescente o fermento, mexendo devagar.
coloque na forma untada. asse em forno quente, até dourar.
sirva com salada.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

frango pra hoje



ingredientes:
pedaços de frango, do seu gosto, temperados com:
sal
caldo de 1 laranja pera
vinagre - eu uso o de limão
pimenta do reino
1 colher - sopa - do meu tempero - receita, aqui
azeite extra virgem ou óleo de canola
orégano
os outros ingredientes:
2 colheres - sopa - cheias de margarina
farinha de rosca ou flocão de milho ou farinha de milho
raspas de 3 laranjas pera
queijo gorgonzola bem esfarelado - peça a ajuda de um garfo
1 maço de salsinha picada
1 maço de cebolinha picada.
um punhado de folhas de alecrim

preparando:
ligar o forno em temperatura quente.
para que o tempero se misture de forma ideal, coloque todos os ingredientes dele num vidro com tampa, feche bem, sacuda e derrame sobre o frango.
deixar o frango descansando no tempero, o máximo de tempo que puder.
passado o tempo, retirar os pedaços de frango do tempero, escorrendo bem.
derreter a margarina, sem queimar.
besuntar os pedaços de frango com ela e passá-los pela seguinte mistura:
farinha de rosca ou flocão de milho ou farinha de milho, raspas das 3 laranjas pera, queijo gorgonzola esfarelado, salsinha e cebolinha picadas, alecrim.
arrumar os pedaços numa assadeira com a parte de dentro virada pra baixo.
quando estiver corado, retire do forno e vire os pedaços. salpicar com a mistura de farinha de rosca ou flocão de milho ou farinha de milho e levar ao forno, para dourar.

está pronto!!!

requeri/regina claudia

domingo, 28 de agosto de 2011

bolo de fubá, cozido

"com papas e bolos se enganam os tolos." - adágio português -



a gastronomia culinária me causa muita alegria.
o prazer de criar receitas culinárias para alimentar, é inigualável.

gosto de dizer: alimentar é a mais primitiva e eficiente demonstração de amor.

a gastronomia transformou a humanidade. o homem se transformou através dela quando, ainda nômade, descobriu que seria importante fixar-se para domesticar os animais, plantar, colher e assim ter abundância para alimentar sua família.

o fubá é a farinha do milho.
a receita de hoje deve ser feita com o fubá mimoso, um fino produto obtido da moagem do grão de milho.
as farinhas, de trigo ou milho, são possíveis de encaroçar se levadas ao fogo sem o cuidado de misturá-las antes com um elemento líquido ainda frio.
polenta, sopa, bolo, broa, são alimentos obtidos do fubá mimoso.

a palavra fubá deriva do angolano, mais precisamente do idioma kimbundo falado pelo povo banto. [leia, aqui, sobre povos da áfrica]

fubá é produzido a partir da moagem fina do milho cru, seco e debulhado. a palavra fubá, é o termo africano para designar farinha.
os protugueses intensificaram a utilização do fubá, inventando deliciosas receitas como, pudins, mingaus, papas, broas, creme de milho, mas foram os africanos que nos trouxeram o bolo de fubá.

ingredientes:
2 xícaras - chá - de fubá mimoso
2 xícaras - chá - de leite
2 xícaras - chá - de açúcar
1 xícara - chá - de óleo
4 ovos
1 colher - sopa - de fermento em pó
opcionais:
erva-doce
1 tijolo pequeno de goiabada
ou
um sache de goiabada cremosa
coco ralado

preparando:
pré-aqueça o forno à temperatura média - 180 graus ou equivalente, dependendo de cada forno.
bata as claras em neve e leve à geladeira.
numa panela, misture os seguintes ingredientes:
2 xícaras - chá - de fubá mimoso
2 xícaras - chá - de leite
2 xícaras - chá - de açúcar
1 xícara - chá - de óleo
leve ao fogo, e cozinhe por, aproximadamente, 10 minutos até engrossar e virar uma massa homogênea.
deixe esfriar e bata na batedeira com 4 gemas. bata até que fique uma massa clara.
agora, sem bater, mexendo com uma colher, junte as claras reservadas na geladeira e a colher de fermento.
se quiser, acrescente a erva-doce.

depois de assado, um bolo de fubá, quentinho, se basta. portanto, enfeitar, cobrir, ou fazer uso de qualquer elemento para acompanhar, depende de cada um de nós.



utilize goiabada mole. compre um sache dela pronta ou, numa panela, derreta um tablete desse doce.
sobre a goiabada espalhe o coco ralado.

bom domingo!!!

sábado, 27 de agosto de 2011

salada de lentilhas




ingredientes:
1 copo - 250ml - de lentilhas cruas
3 copos - 250ml cada - da água
2 colheres - sopa - do meu tempero - receita, aqui
1/2 xícara - chá - de azeite de oliva extra virgem
150g de bacon cortado em cubos pequenos
1 colher - sopa - de vinagre branco - costumo usar o de limão ou de alho, muito saborosos
3 dentes de alho picados
1 pitada de pimenta síria ou do reino - opcional
ervas picadas - salsinha, hortelã, cebolinha, erva-doce, manjericão
2 tomates sem pele e sem sementes, cortados em quadradinhos
ou
20 tomates cereja cortados ao meio
1 cebola cortada picada bem miúdo
2 colheres de sopa de uva passa - caso a prática de misturar doce e salgado, seja unanimidade

preparando:
cozinhe a lentilha com as 2 colheres do meu tempero - receita, aqui - por 40 minutos, ou até que esteja macia.
escorra e reserve. guarde a água do cozimento, para fazer arroz ou sopa.
numa panela com o azeite doure, levemente, o bacon cortado em cubos pequenos. acrescente o alho picado, deixe dourar, levemente também. nesse ponto junte a uva passa misture, para que ela agregue aos outros elementos, e desligue o fogo.
por fim, tempere a lentilha cozida com as ervas, com a pimenta e com o vinagre. despeje o refogado com o bacon sobre tudo, e salpique os tomates e a cebola.

esta delícia pode acompanhar o arroz, pode ser servida como entrada ilustrando o pão italiano, pode servir como companheira de qualquer massa ... enfim!!! pode ser a alegria da mesa em qualquer dia e hora, além de ser uma opção tropical, pra noite de 31 de dezembro.

é isso.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

torta de ameixas pretas e nozes



ameixa, colorida, nutritiva, antioxidante, energética, vitaminada ... poderosa!!!

reputação, imagem são valores a serem preservados com extremo cuidado.
na culinária, a reputação de alguns elementos se mantém, desde sempre, intocável.
nesta publicação do blogg, a torta e o seu principal ingrediente, a ameixa, pertencem à categoria de exemplares, entre tantos.
as ameixas, por exemplo, contêm, em sua composição, um elemento químico que estimula os músculos do intestino, e funciona como um laxante fraco.
como fonte de fibra solúvel, ela ajuda a prevenir a prisão de ventre evitando, no mínimo, desconforto.
além disso ela protege o coração, pois, ajuda a reduzir os níveis de colesterol ruim, e regula a pressão arterial.
a torta, por sua vez, é um dos alimentos mais cobiçados e desejados, seja onde for.
o topo do blogg é inspirado nessa iguaria, por acreditar que torta é sinônimo de prazer na hora das refeições, seja como prato principal, seja como sobremesa, acompanhada de chá, a qualquer hora do dia.

sintam o poder da torta de ameixas e nozes, que escolhi para hoje.

ingredientes:
250g de manteiga sem sal
2 1/2 copos de farinha de trigo - integral, de preferência, é mais saudável e o resultado é excelente
1 copo de açúcar - costumo usar açúcar light, na proporção indicada pelo fabricante, ou açúcar mascavo, na quantidade original, ou seja, 1 copo
1 ovo
1 colher - sopa - de fermento em pó
500g de ameixas pretas, secas, sem caroço
300g de nozes picadas
1 gema misturada a uma colher - sobremesa - de óleo, para pincelar

preparando:
hidrate as ameixas, em um recipiente com 1 copo d'água, por 30 minutos.
unte uma forma própria para assar torta, com manteiga e farinha de trigo.
pré-aqueça o forno em temperatura quente.
bata a manteiga, o açúcar e o ovo.
aos poucos, acrescente a farinha. junte o fermento em pó. amasse, até obter uma massa lisa e homogênea.
deixe a massa descansar por uma hora.
prepare o recheio picando escorrendo muito bem as ameixas hidratadas e misturando-as com as nozes, também, picadas.
passado o tempo de descanso da massa, divida-a em 2 partes.
com uma delas forre a forma untada, estendendo e pressionando com as mãos.
coloque o recheio sobre a primeira metade da massa, e cubra com a outra metade, abrindo-a com cuidado e estendo-a sobre o recheio.
faça cortes na torta ainda crua, formando quadrados de 5cm.
pincele os quadradinhos com a gema misturada ao óleo.
leve ao forno pré-aquecido por, mais ou menos, 25 minutos, ou até que a superfície da torta esteja dourada.

é isso.
requeri/regina claudia

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

creme de queijos, nozes e manjericão


a receita de hoje alcança uma delícia italiana, o queijo pecorino produzido, no brasil, pela casa da ovelha [entre no site, aqui] de bento gonçalves/rs. a casa da ovelha possui pontos de vendas em quase todos os estados brasileiros. [pontos de venda, aqui]
conheça a história da casa da ovelha no brasil.

pecora é o termo italiano para ovelha, e pecorino é o nome genérico dado a todos os queijos que usam o leite de ovelha como matéria prima.
na itália, ele adquire características específicas dependendo da região de origem, ou da forma como é produzido: tipo e misturas do leite utilizado na fabricação; tamanho dos grânulos; tempo de maturação.
o pecorino é um queijo muito semelhante ao parmesão, porém, mais suave, e muito fácil de ser conservado. à medida que fica mais curado, mais próprio pra ralar ele se torna.

este delicioso molho pode ser preparado de várias formas, e com diferentes ingredientes.
além das massas, que será o caso da receita de hj no blogg, ele tempera salada e batata cozida, peixe cozido ou assado e legumes, ...
escolher os ingredientes é fundamental. um azeite de oliva de ótima qualidade, queijos especiais, ervas muito frescas.

ingredientes:
2 fartos punhados de folhas de manjericão, lavadas e secas
200g de ricota
azeite de oliva extra-virgem
12 nozes
4 colheres de sopa - cheias - de queijo parmesão ralado
4 colheres de sopa - cheias - de queijo pecorino ralado - queijo pecorino é o queijo de origem italiana feito a partir do leite de ovelha. caso não encontre para comprar, dobre a quantidade de queijo parmesão
20 tomates cereja cortados ao meio, e levemente temperados com sal e um fio de azeite extra virgem
500g de qualquer massa curta ou longa da sua preferência

preparando:
coloque todos os ingredientes - menos os tomates cereja - para esfriar na geladeira, incluindo as lâminas do liquidificador ou do mixer. precisamos garantir que o manjericão vai permanecer verde e fresco.
triture as folhas de manjericão e as nozes, juntamente com um cubo de gelo.
acerte o sal, se achar necessário. lembre-se que estamos utilizando queijos salgados.
bata, adicionando o azeite extra virgem em fio. acrescente os queijos, parmesão e pecorino. deixe formar uma pasta e homogênea.
quando tudo estiver agregado e envolvido, acrescente a ricota, e continue a bater.
cozinhe o macarrão al dente, tempere com o creme, e polvilhe com o queijo que preferir, ricota esfarelada, pécora ou parmesão ralados, e enfeite com os tomates cereja cortados ao meio e temperados.

é isso.

requeri/regina claudia

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

guisado de músculo com batatas



cozinhar não é apenas fartar a barriga. cozinhar é um ato da comunhão de cérebro e coração. com certa inspiração costumo dizer que, alimentar é o mais primitivo e eficiente ato de amor.

dito isto, e sobre a receita de agora, é bom saber: poucos são os pratos, com carne vermelha, que eu exponho no blogg. gosto de queijo, e queijo não combina com carne. por outro lado, prefiro carnes mais leves.

são simples, são explicações: sobre carnes e derivados do leite, aprendi, durante a convivência com a colônia judaica - 22 anos ininterruptos - que as leis do kashrut do judaismo, segundo os rabinos da época talmútica, estão além das capacidades humanas. qualquer razão contida nessas leis conclui que elas treinam o homem/mulher para torná-lo comandante de seu apetite, o acostumam a controlar seus desejos, e evitam que, comer e beber, tornem-se a razão da sua existência.
a comida judaica, deliciosa, não une queijo e carne na mesma panela, ou no mesmo prato.
utensílios de carne não cruzam com utensílios de queijo, no mesmo guarda louças. a boca que degusta carne agora, não é a mesma que degusta o leite e seus derivados logo a seguir. enfim, tem hora e lugar pra tudo.
as leis do kashrut tornaram-se um fator de união dos judeus, através das lembranças de suas origens.
d'us é sagrado. o povo de d'us é sagrado.
kedusha quer dizer sagrado e deriva da palavra kadosh, que quer dizer separado. o sagrado é diferente, e o povo de israel é diferente.
kosher é o tipo de comida própria pra ser ingerida pelos judeus.
terayfa é a comida não kosher.
enfim, não se deve misturar carne e leite, dita uma das leis do kashrut ...[entenda, lendo aqui]

com relação ao consumo de carne, eu acredito que, há anos, nós nos comportávamos de maneira muito diferente.
lembro-me, ainda menina, o açougueiro - seu américo - era presença diária em nossas vidas.
hoje é um pouco diferente, e a carne não vem todos os dias em nossas mesas dando abertura para muitos outros alimentos.
não me alimento com carne vermelha habitualmente, por prudência, ... e os meus argumentos são particulares. prefiro um ovo cozido, me atrai o molho à bolognesa feito com beringela, porém, a receita a seguir, italianíssima, é um bom motivo pra fugir à regra quando em vez.
se não pelo gosto, que seja pelo ritual da preparação que beira ao cerimonial.
independente do ambiente onde será servida, ou de quantos irão saboreá-la esta receita prende a atenção, é lúdica, exala odores ótimos, expõe uma visão agradável.
ao final, já servida, é pra ser saboreada de olhos fechados, uma homenagem, uma reverência, puro respeito.

guisados são muito populares no méxico, na américa central, no equador e na colômbia. muitas das receitas do guisado dessas regiões são as receitas modificadas pelos americanos.
as receitas de guisado são algumas das receitas mais velhas no mundo. a grande coisa sobre o guisado é que os nutrientes e o sabor permanecem, por inteiro, e são receitas que utilizam ingredientes pra produzir grandes combinações do sabor.
o spezzatino di patate, ou o stufatino di muscolo pode ser traduzido assim: cozido ou guisado de músculo ou, simplesmente, ensopado de batatas ou, ainda, guisado de batatas, guisado de músculo com batatas ... enfim, como queiram.

ingredientes:
1kg de músculo cortado em cubos
1kg de batatas cortadas na metade ou em quatro partes
2 belas e grandes cebolas picadinhas
1 1/2 copos de vinho tinto seco
1 lata de tomates em conserva ou 450g de tomates frescos sem pele, picados miúdo
caldo de legumes, mantido aquecido
1 colher - chá - de paprica doce em pó
1 bom punhado de alecrim
1 ou 2 pimentas vermelhas sem a semente, e picadas - opcional
sal a gosto
azeite de oliva extra virgem
um bom tanto de salsinha picada

preparando:
em uma panela grande, refogue a cebola no azeite extra virgem, até que fique transparente e levemente dourada.
sobre o refogado da cebola, coloque a carne e doure um pouco, mexendo bem e mudando os lados da carne.
quando a carne começa a adquirir cor, teste/adicione o sal, misture e acrescente o vinho tinto.
assim, a carne deve continuar cozinhando, lentamente em fogo baixo, com a panela tampada.
quando o molho reduzir um pouco, adicione o alecrim, a páprica doce em pó e deixe apurar mais alguns minutos.
agora coloque os tomates e despeje o caldo de legumes para cobrir todo o conteúdo.
tampe a panela, e deixe cozinhar. levará cerca de uma hora e meia ou duas horas.
durante o passar desse tempo, prove até que a carne esteja quase completamente macia.
em seguida adicione as batatas, já descascadas e cortadas em pedaços grandes, e deixe cozinhar no molho.
se necessário, teste e ajuste o sal, e acrescente mais caldo de legumes.

atenção!!! o molho deve ser um molho, bem reduzido e espesso. não pode ser um caldo.

cubra e deixe cozinhar, até que fiquem completamente cozidas, carne e batatas.
mantenha a atenção, e mexa com muito cuidado, para não grudar no fundo da panela.
para servir, salpique a salsinha picada.

sem as batatas, o guisado pode ser servido com polenta, ou com pão italiano. experimente acompamnhar tudo isso, com uma salada de agrião.



algumas histórias de alimentação, inclusive, da polenta

é isso.

requeri/regina claudia

terça-feira, 23 de agosto de 2011

macarronada na panela de pressão



a história atribui ao francês, denis papin, que viveu entre 1647 e 1712 (?), a idéia da panela de pressão.
lá pelos idos de 1679, ele criou um pequeno trambolho, o digestor ou marmita de papin, uma panela de ferro fundido, hermeticamente fechada por uma tampa com válvula - conheça, aqui. a válvula serve para estabilzar a pressão no interior da panela, e é munida de peso suficiente para ser erguida quando a panela alcança uma determinada pressão. isto refere explosão, caso a válvula entupa, então, para evitar um desastre culinário de valor inestimável, uma segunda válvula, a de segurança, foi acrescentada aos modelos modernos.

em 1905, as panelas de pressão ainda eram de ferro fundido.

ingredientes:
1 pacote de massa curta grano duro

peço sua atenção: a massa de grano duro, é feita a partir de um trigo especial chamado trigo durum, que a deixa al dente, soltinha e consistente, mesmo que o cozimento tenha ultrapassado o tempo ideal indicado pelo fabricante.

550g de molho de tomate - pode ser o purê de tomate
1 beringela, grande cortada a seu gosto
1 caixa de creme de leite
1 litro de água
1 xícara - chá - de azeitonas pretas picadas
azeite extra virgem
alho e cebola picados
bastante cebolinha picada
folhas de manjericão
queijo parmesão
sal, se necessário

saiba sobre tipos de massas, sua composição e seus formatos

preparando:
ferva a água.
esquente o azeite na panela de pressão, frite o alho, depois a cebola e, em seguida, coloque os outros ingredientes: molho de tomate, creme de leite, as azeitonas, a beringela, o macarrão cru. acrescente a água fervida e tampe a panela. assim que começar a pressão, espere passar 3 minutos, e desligue.
coloque numa travessa e acrescente a cebolinha picada, o queijo parmesão e o manjericão.

surpreenda-se!!!

requeri/regina claudia

domingo, 21 de agosto de 2011

polenta 3 queijos




cutuque as imagens

ingredientes:
3 xícaras - chá - de polenta instantânea - qualquer uma de sua preferência
9 xícaras - chá - de água
1 farto fio de azeite extra virgem
1 sachê do caldo de sua preferência
200g de queijo gorgonzola esfarelado
3 colheres - sopa - de requeijão cremoso
muita cebolinha picada
1 colher - sopa - manteiga
300g  de muçarela ralada
molho de tomate de sua preferência
sal, se necessário

preparando:
ligue o forno, em temperatura média.
quem me conhece sabe: cada forno tem seu dono. o meu forno médio, corresponde à temperatura de 180graus. assim seja!!!
dissolva o caldo de sua preferência na água.
numa panela derreta a manteiga, acrescente a polenta instantânea, o queijo esfarelado e o requeijão cremoso, misturando com um garfo.
acrescente o caldo, devagar, aos poucos, sem parar de mexer. depois que tiver acrescentado todo caldo, continue mexendo por, mais ou menos, 6 minutos.
retire do fogo e coloque num refratário retangular.
cubra com o molho de tomates e com a muçarela.
leve ao forno por 10 minutos.
retire do forno e salpique a cebolinha picada.
é isso.
requeri/regina claudia

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

gnocchi alla romana - simples e delicioso




ingredientes:
750 ml de leite
sal e pimenta a gosto
200g de semolina
1 ovo batido
1/2 colher - chá - de noz moscada
30g manteiga derretida
150g de parmesão ralado
manteiga para untar uma assadeira

preparando:
ligue o forno à temperatura média. no meu é a 180ºc.
unte uma assadeira e um refratário grandes, com manteiga.
numa panela, coloque o leite, o sal e a pimenta. deixe ferver, abaixe o fogo e junte aos poucos a semolina, mexendo sem parar, até que fique uma massa bem consistente.
acrescente o ovo, a noz moscada e um pouco do queijo parmesão ralado. misture muito bem, tire do fogo e despeje sobre a assadeira untada com manteiga, espalhando a massa para que fique com a espessura de, mais ou menos, 2cm de altura.
leve à geladeira até que fique bem firme. retire da geladeira e corte a massa usando uma forma redonda - pode ser um copo, uma xícara de café, ... - ou corte no formato que desejar.
coloque os nhoques sobre o refratário untado, polvilhe o queijo ralado e leve ao forno para gratinar.
sirva, em seguida, sobre o molho de sua preferência ... isso mesmo!!! o molho ficará por baixo, pra que se aproveite a incrível crocância dos gnocchis.

o molho fica ao gosto de cada um. porém, sugiro o meu molho de queijo gorgonzola.

ingredientes:
200g de requeijão catupiry - 1 copocrem
1 lata de creme de leite
400g de queijo gorgonzola esfarelado
300 ml de vinho branco seco
pimenta do reino a gosto

preparando:
leve ao fogo numa panela, o requeijão, o queijo gorgonzola e o vinho. deixe derreter o queijo, mexendo sempre. desligue o fogo e acrescente o creme de leite, sempre mexendo, para que todos os ingredientes fiquem agregados. está pronto!!!

requeri/regina claudia

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

peixe ao molho de azeitonas pretas

... ou fatia de robalo assado, com ratatouille de azeitona preta.

cozinha à base de vegetais é versátil e pouco calórica. [conheça as calorias, inclusive, dos vegetais]

a ratatouille é um molho feito sob esse domínio, que combina a beringela, a outros legumes.
com origem en provence, e salpicos das cozinhas italiana e espanhola, a ratatouille é muito popular en france, onde se come muita salada, muito legume, muito vegetal misturado, salteado no azeite, ou não.
os vegetais que, originalmente, compõem essa tradicional iguaria provençal, são a berinjela, a abobrinha, o tomate e o pimentão, tudo harmoniosamente coroado com uma farta dose de manjericão.
o bom azeite extra virgem é essencial na preparação da receita da ratatouille.
um molho assim, cheio de bom humor, cores e sabores, presta-se para agasalhar massas curtas, mas também pode ser servido com as massas longas, sobre a polenta, com arroz, com pão ou com peixe e, melhor ainda!!! como recheio de pizza.
se quiser preencher com a ratatouille, o oco de um pão italiano e redondo, do qual foi retirado o miolo, tudo ficará melhor, se ao molho forem agregados cubos de muçarela, e tudo for levado ao forno pra permitir que a muçarella derreta. o tempo que essa ação demora, depende de cada forno. controle.

cozinhar é uma arte notável, que propicia criar e transformar seja o que for. basta imaginação.
enfim, a combinação de ingredientes, pra qualquer receita, depende do cozinheiro e, em algumas ocasiões, do que ele tem na geladeira.
os legumes da ratatouille podem ser cozidos juntos ou separadamente. sendo assim, vão se juntar num breve aquecimento.
quente, fria ou em temperatura ambiente, no papel de prato principal, como acompanhamento ou como aperitivo, eu declaro!!! e ser repetitiva é um dom: o vinho não pode estar ausente.

a receita é fácil, porém, requer algum cuidado, e serve como acompanhamento de peixe.
os pedaços de peixe podem ser de robalo, ou qualquer outro que se assemelhe a ele: saint peters, badejo, salmão. basta que sejam filés carnudos e sem espinhas.

ingredientes:
4 fatias grossas - 200 g cada - de filé de robalo com a pele ou de outro peixe similar, sem espinha, com a pele
12 azeitonas pretas, grandes, sem caroço e cortadas em lascas grandes
2 grandes cebolas picadas em pedaços miúdos
1 pimentão verde cortado em quadradinhos
1 pimentão amarelo cortado em quadradinhos
1 pimentão vermelho cortado em quadradinhos
1 colher de sopa de raspa de limão siciliano
azeite de oliva extra virgem em quantidade ideal para refogar as cebolas
pimenta do reino branca, se possível, moída na hora
sal a gosto

preparando:
ligue o forno a 220°c.
refogue a cebola no azeite.
quando ficar transparente, quase dourada, junte os pimentões e a azeitona.
refogue mais um pouco, só até que os pimentões comecem a murchar. reserve.
mantenha a pele no peixe.
tempere o peixe com o sal, a pimenta e a raspa de limão.
forre uma assadeira com folha de alumínio e unte com azeite.
coloque os pedaços de peixe na assadeira, deixando a pele do peixe para baixo.
regue, cada pedaço, com azeite, e cubra cada um com parte menor da ratatouille reservada na frigideira. a outra parte, servirá para regar os pedaços do peixe, depois de servidos, em cada prato.
leve ao forno.
asse por 15 minutos, e teste o ponto com um palito - dependendo da altura do filé, pode precisar deixar mais uns dois ou três minutos.
para retirar o peixe da assadeira sem que a pele se perca grudada ao papel alumínio corte, com uma tesoura, o excesso da folha em volta de cada pedaço de peixe, e sirva com o alumínio por baixo de cada pedaço, em cada prato. oferte mais ratatouille, a cada um dos comensais, para que cada um espalhe sobre seu pedaço de peixe.


abracadabra et, voilà!!!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

suflê de siri



o melhor de ser a bloggueira do assadeira é o fato dele ser a bobina das minhas criações culinárias; ou a sensação provocada ao ter a chance de demonstrar receitas violentamente acima da média; ou o tesão de, sem precisar garimpar, dar de cara com a receita de um suflê de siri, que vou levá-los a conhecer, agora.
até pouco tempo, as receitas que eu criava e/ou manipulava eram informação territorial, mas o assadeira levou-as muito além disso. hoje elas são, com pouco esforço, depositadas aqui com cuidado estético, através de uma escrita de fácil compreensão, e adornadas com muita história.
o assadeira, é a união de novas ou tradicionais receitas dos meus arquivos particulares, criadas ou não por mim, que fluem surpreendentes, e é assim que me apego.

o suflê é um prato versátil, de origem francesa que tem versões salgadas e doces fáceis de preparar e com sucesso garantido.
a fofura e o volume de um suflê podem ser conseguidos pelo jeito de bater os ovos: as claras em neve precisam estar reunidas numa nuvem bem durinha. isso é possível conseguir, adicionando uma pitadinha de sal antes de acabar de bater. é o ovo batido direitinho que ajuda o suflê crescer.

se o suflê leva ingredientes pesados: batata, inhame, cenoura, ... o ideal é bater os ingredientes com a batedeira, antes de acrescentar as claras em neve. é assim que o oxigênio se espalha pela massa deixando-a aerada, e bem leve. vai parecer que você acrescentou fermento. e tem mais!!! suflê é prato pra ser servido assim que sai do forno, e pra assá-lo, o forno deve ser aquecido com antecedência.
ovos caipiras são ótimos no suflê, pois, sua clara é mais firme, mais densa, mais grossa.
e tenho dito!!!

a licença pra expôr o suflê de siri aqui, foi dada pelo joão adelino, o pernambucano owen de alguns sites: este, este, este, este, este, este, este, este.

vamos à receita de suflê de siri, que o joão avelino capturou do livro de receitas de sua irmã.


ingredientes:
200ml de leite de coco
1/ 2kg de carne de siri
4 tomates picadinhos sem peles e sem sementes
1 pimentão vermelho
1 cebola grande
2 dentes de alho socados
2 colheres - sopa - de manteiga
4 colheres - sopa - de azeite
1 ½ xícara - chá - de leite
5 ovos
3 colheres - sopa - de farinha de trigo
8 colheres - sopa - de queijo parmesão ralado
sal, pimenta, salsa, coentro e limão a gosto

preparando:
acenda o forno. unte uma assadeira maior, alta, ou duas menores, igualmente altas, com manteiga e queijo parmesão ralado.
descongele o siri  - retire carnes escuras e casquinhas - escalde em água fervente e escorra bem.
faça um bom refogado com o azeite, uma colher da manteiga, o alho, a cebola, o pimentão e os tomates.
adicione o siri e tempere, confira o sal e acerte. acrescente gotinhas de limão e pimenta, a gosto.
refogue por mais ou menos 5 minutos, junte uma porção de salsinha picada, e retire do fogo. reserve.
numa panela junte o leite de coco, o leite com a farinha, e as gemas passadas pela peneira. mexa, misture todo mundo.
adicione a outra colher de manteiga e leve ao fogo.
mexa até cozinhar e engrossar.
pronto o creme, misture-o ao refogado de siri.
retire do fogo, deixe amornar e, sempre mexendo, cuidadosamente, acrescente o queijo parmesão e as claras em neve.
leve ao forno quente para assar. sirva em seguida. rende 6 porções.


bom apetite.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

o melhor da massa é o molho



molhos sempre vão existir como protagonistas da produção gastronômica.
molhos são inventados e reinventados.
beneficiados pela escolha dos ingredientes, quanto mais coloridos, mais darão ao produto final, referências inigualáveis a favor do bom sabor, a favor do equilibrio nutricional.
um pouco de imaginação leva qualquer um que se aventure culinária a dentro, a um resultado surpreendente.

não tenho dúvida de que o exagero me fez boa cozinheira. não sei cozinhar pra dois. só sei cozinhar pra 20. o molho desta receita, criei na quantidade exata pra poder ser guardado para o próximo domingo, e o próximo, e o próximo, ... ou pra uma emergência. basta congelar.

saiba sobre tipos de massas, sua composição e seus formatos

ingredientes:
1 pacote de macarrão de sua preferência, cozido, regado com azeite e reservado - uso o parafuso que algumas marcas denominam, fusilli, ou o penne, pois, são formatos cujas saliências e reentrâncias são preenchidas pelos molhos
2 beringelas, grandes, raladas no ralo grosso
1 cenoura, grande, ralada no ralo grosso
1 abobrinha, grande, ralada no ralo grosso
para ralar eu uso o processador. caso não seja possível, use um ralador manual ou corte os legumes bem miudinho
150g de azeitonas verdes sem caroço, cortadas ao meio
1,350kg de molho de tomates - feito por você ou comprado pronto
1 envelope - 0% de gordura - de caldo de galinha caipira
2 colheres - sopa - óleo
2 colheres - sopa - molho de soja
2 folhas de louro
queijo parmesão ralado, à vontade, pra quem quiser
folhas de manjericão

preparando:
coloque numa caçarola grande, os legumes ralados, o óleo, o molho de soja, o envelope de caldo de carne, as folhas de louro, e refogue. incorpore todos os ingredientes até que os legumes murchem e fiquem bem agregados aos temperos.
acrescente o molho de tomate, espere ferver, abaixe a chama do fogão e deixe apurar por 40 minutos.

prepare os pratos, individualmente, utilizando o macarrão reservado e regado com o azeite. tempere cada prato com o molho, e salpique com queijo ralado. acrescente folhas de manjericão. tudo na medida certa da preferência do "freguês".
não esqueça do vinho, ou da bebida que cada um achar ideal.
essa prática aconchega, torna a refeição mais calma, induz à conversa com alegria e, principalmente, ao saborear com delicadesa, cada bocado.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

pão com manteiga de alho - le préfou


le préfou - originalmente pré four, ou seja, pré forno - é uma das melhores delícias da culinária francesa, mais especificamente, da culinária francesa da região de vendée, no oeste da frança,no meu caso, mais especificamente, de maillé - comunidade francesa na região administrativa da pays de la loire, no departamento de vendée. maillé possue pouco mais de 700 habitantes distribuídos por uma área de 17,66 km², e cuja densidade é de 43 hab/km². foi alí, naquele cenário de filme francês, que fiquei hospedada, em casa de amigos, e conheci le préfou. simples e incrivelmente delicioso, o préfou é uma baguette - indescritível e excepcional, o pão produzido naquela região da frança - assada, fartamente lambuzada com manteiga e alho, pra acompanha qualquer coisa, ou não acompanhar nada. comer o préfou, assim, simplesmente, tomando vinho ou pastis ricard, ... é o mesmo que matar a vontade de comer aquela coisa que não se sabe o que é, sensação que todos nós, num dia ou dois das nossas vidas gulosas, já experimentamos. pois então, o préfou presta-se a satisfazê-la completamente. pode testar. a receita está aqui. préfou - pão aromatizado com manteiga de alho ingredientes: 150 g de manteiga salgada mole 3 dentes de alho amassados ​​2 colheres de sopa alecrim pimenta do reino 1 baguette longa ou 2 baguettes curtas preparando: o ideal será fazer a massa do pão, dar-lhe a forma de baguette, achatá-lo, conforme a próxima imagem, e levar ao forno. portanto, caso você queira fazer o pão em casa, siga a receita. ingredientes: 500g de farinha 20g de fermento fresco 400ml de água preparando o pão: peneire a farinha, em um recipiente grande. adicione o sal. dissolva o fermento num pouco de água amornada. faça um buraco na farinha, adicione a água contendo o fermento e amasse com as mãos. vá adicionando água, e utilize, pouco mais ou pouco menos dos 400ml indicados na receita.
amasse bem, faça uma bola com a massa, cubra com um pano úmido, deixe crescer por 1 hora. depois de uma hora alisar a massa e moldá-la em uma forma alongada como uma baguette, achate-a, pois ela deve ficar bastante plana. deixe no forno por aproximadamente 20, retirando pra cortá-la ao meio e passar a manteiga. agora, siga as próximas instruções.

a etapa seguinte, espalhar a manteiga temperada sobre ele, deve ser realizada antes que sua crosta adquira coloração dourada. cumprindo esta regra, retire do forno, corte ao meio no sentido do comprimento, passe uma farta camada da manteiga temperada, em toda a extensão de cada uma das metades do pão, una as duas partes, envolva-as com papel alumínio, para que a manteiga penetre, e leve ao forno até que a manteiga derreta, uns 10 minutos ... gosto de dizer: cada um sabe do seu forno.
retire do forno, desembrulhe e volte com o pão pra dentro dele, para que o pão complete sua tarefa, ou seja, fique dourado e crocante. não esqueça!!! o segredo é achatar a gostosura. achatar é a regra: se você fez o pão em casa, e na primeira cozedura, o pão crescer, retire-o, achate-o novamente, e retorne com ele ao forno para que asse sem deixar que crie a crosta dourada. caso não seja possível fazer o pão em casa, compre a baguette mais clara que encontrar. atenção!!! a baguette, se for comprada pronta, deve estar clarinha. trate na padaria, que lhe forneçam baguette pré-cozida. caso não seja possível, escolha a mais clara que encontrar. preaqueça o forno a 210º, e prepare a manteiga. coloque numa travessa: a manteiga, o alho, o alecrim, a pimenta, e mexa até que os ingredientes fiquem agregados. espalhe uma farta porção da manteiga aromatizada ao longo das duas metades do pão, envolva-o com papel alumínio, para que a manteiga penetre, e leve ao forno até que a manteiga derreta. retire do forno, desembrulhe e volte com ele ao forno por alguns minutos ou até que o pão fique crocante e dourado. em qualquer uma das formas de preparo do préfou, seja fazendo o pão em casa, seja comprando a baguette na padaria, depois de assada, a baguette em sua última fase de forno, corte-a em fatias.
a história: o préfou, prova-se efetivamente quente, à l'apéritif ou acompanhando qualquer carne. seja numa festa grandiosa, num convescote íntimo e particular, ou num passar de noite jogando conversa fora, ... le préfou é uma compulsão saudável e cheia de brilho. o préfou é uma antiga receita dos padeiros de la vendée. para testar a temperatura ideal do seu forno - daí o termo pré four, ou seja, pré forno, que derivou pra corruptela, préfou - na falta de termômetro, os padeiros utilizavam um pedaço de massa de pão, sobre uma telha aquecida, à boca do forno, antes de cozer o pão. para não perder/despediçar o pedaço de massa, lambuzavam-no com um naco de manteiga, e um bom tanto de alho grosseiramente amassado. a real tradução do jargão: unir o útil ao agradável. le préfou vendéen é conhecido como um verdadeiro sucesso. aquecido por alguns minutos para obter uma crosta estaladiça, a iguaria é uma tradição na região do vendée. em maille não fiquei, um dia sequer, sem me fartar dessa maravilha. todas as famílias da pequena cidade, na casa de seus familiares, até dos que sairam para morar longe dali, não se dispensa a comilança de le préfou.
esse pão é puro êxtase.

abracadabra et, voilà!!!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

mousse de queijos



mousse é uma deliciosa palavra francesa que traduz outra tão macia e aerada quanto ela ... espuma.

preparar uma mousse, criar uma espuma, significa antecipar o prazer de saboreá-la.
costuma ser uma tarefa culinária envolvente, que instiga o paladar e aflora a inventividade, já que sua criação é dada à versatilidade de ingredientes: maracujá, morango, limão, queijo, aipo, chocolate, paçoca, goiaba, peito de perú, tomate, ... e por aí vamos nós.
sou uma usina de possibilidades na cozinha. criar mousses é bom, fácil, desafiador e compensador.

sua textura de nuvem, fofa e firme, adapta-se a doces ou salgados, e nos remete a frescor e leveza.
a magia não tem limites. preparar uma mousse é o mesmo que criar uma obra de arte elegante e colorida, possível de ser ornada com folhas, flores, frutas.

ingredientes:

200g de queijo branco
200g de gorgonzola
50g de queijo parmesão ralado
2 xícaras - chá - de creme de leite fresco
1/2 xícara - chá - de leite
1 envelope de gelatina incolor e sem sabor preparada conforme as instruções contidas na embalagem
1 farta colher - sopa - do meu tempero [aqui]

preparando:

hidrate a gelatina.

nota: a quantidade de gelatina que está sendo utilizada é indicada para dar à mousse, consistência de mousse. sendo assim, o resultado poderá servir como patê. caso queira uma consistência para corte, dobre a quantidade de gelatina.

separe uma travessa de vidro ou de louça, bem bonita, unte com óleo, retirando o excesso com papel toalha.
feito isso, bata no liquidificador: o leite, o creme de leite, o queijo branco e o queijo gorgonzola. junte o queijo parmesão, bata, e experimente. se necessário acerte o sal.
acrescente o meu tempero e bata mais, para misturar tudo.
por fim, adicione a gelatina. nesse ponto, altere a velocidade do liquidificador, bata em velocidade mais fraca para que agregue com cuidado, ou utilize uma colher.
coloque a mistura na travessa untada com óleo, e leve pra geladeira, onde ficará por quantas horas - 2 ou 3 - forem necessárias para que fique consistente.

criatividade é o que não pode faltar. portanto, preparar uma massa de torta, [aqui] assar, deixar esfriar, e aconchegar a mousse dentro dela, levando à geladeira em seguida, ao servir, provocará muitos elogios. preferindo assim, para que fique apropriado para o corte, poderá ou não dobrar a quantidade de gelatina. depende do seu gosto.
vá por mim!!!

enfeite se/como preferir: com tomates, com nozes, com frutas secas, com queijo gorgonzola esfarelado, com ervas, com azeitonas, rolinhos de presunto de peru, etc

acompanha torradas e damascos secos, alguma bolacha tentadora e tomates secos, pão fresquinho, pão de forma, pão italiano, salada de legumes, salada verde, geléias, compotas, frutas frescas, ... mas o vinho não pode faltar.