Mostrando postagens com marcador salmão. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador salmão. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

cestinhas de massa folhada com agrião e gorgonzola

quando se trata de fim de semana, dormir um pouco mais, pode significar combinar o café da manhã com o almoço - brunch. então é possível preparar pratos mais robustos como grelhados de carne, sopas, tortas ou saladas sofisticadas.

ingredientes:
1 receita de massa folhada - pode ser da comprada pronta
3 colheres de sopa de óleo
400 g de queijo gorgonzola esfarelado ou ricota esfarelada - juntas ou separadas
2 dentes de alho amassados
salsinha picada
2 colheres de chá de tomilho
sal e pimenta
azeite de oliva
2 punhados de agrião
300 g de salmão defumado ou grelhado, na hora, se preferir
alcaparras

preparando:
pré-aqueça o forno a 200º - lembrando sempre que, marido e forno, cada um sabe do seu.
unte forminhas para empadas.
abra a massa em espessura fina. corte a massa em quadrados iguais - 15 x 15 cm, ou de acordo com o tamanho da forminha que você vai utilizar.
coloque 3 pedaços da massa em cada forminha, desordenadamente, as pontas de uma, não precisam coincidir com as pontas da outra.
asse no forno por, aproximadamente, 15 minutos, até dourar.
remova cuidadosamente as massinhas assadas de suas forminhas, e deixe esfriar.
tempere a ricota/gorgonzola com tomilho, alho, pimenta, azeite, sal e salsinha. faça, dentro de cada cestinha de massa assada, uma caminha de agrião, cubra com um bom bocado da ricota/gosgonzola temperada, e com pedaços de salmão. enfeite com alcaparras, das grandes ou das pequenas. se quiser, salpique todo mundo com pimenta do reino ralada na hora.

abracadabra et, voilà!!!

requeri/regina claudia

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

peixe ao molho de azeitonas pretas

... ou fatia de robalo assado, com ratatouille de azeitona preta.

cozinha à base de vegetais é versátil e pouco calórica. [conheça as calorias, inclusive, dos vegetais]

a ratatouille é um molho feito sob esse domínio, que combina a beringela, a outros legumes.
com origem en provence, e salpicos das cozinhas italiana e espanhola, a ratatouille é muito popular en france, onde se come muita salada, muito legume, muito vegetal misturado, salteado no azeite, ou não.
os vegetais que, originalmente, compõem essa tradicional iguaria provençal, são a berinjela, a abobrinha, o tomate e o pimentão, tudo harmoniosamente coroado com uma farta dose de manjericão.
o bom azeite extra virgem é essencial na preparação da receita da ratatouille.
um molho assim, cheio de bom humor, cores e sabores, presta-se para agasalhar massas curtas, mas também pode ser servido com as massas longas, sobre a polenta, com arroz, com pão ou com peixe e, melhor ainda!!! como recheio de pizza.
se quiser preencher com a ratatouille, o oco de um pão italiano e redondo, do qual foi retirado o miolo, tudo ficará melhor, se ao molho forem agregados cubos de muçarela, e tudo for levado ao forno pra permitir que a muçarella derreta. o tempo que essa ação demora, depende de cada forno. controle.

cozinhar é uma arte notável, que propicia criar e transformar seja o que for. basta imaginação.
enfim, a combinação de ingredientes, pra qualquer receita, depende do cozinheiro e, em algumas ocasiões, do que ele tem na geladeira.
os legumes da ratatouille podem ser cozidos juntos ou separadamente. sendo assim, vão se juntar num breve aquecimento.
quente, fria ou em temperatura ambiente, no papel de prato principal, como acompanhamento ou como aperitivo, eu declaro!!! e ser repetitiva é um dom: o vinho não pode estar ausente.

a receita é fácil, porém, requer algum cuidado, e serve como acompanhamento de peixe.
os pedaços de peixe podem ser de robalo, ou qualquer outro que se assemelhe a ele: saint peters, badejo, salmão. basta que sejam filés carnudos e sem espinhas.

ingredientes:
4 fatias grossas - 200 g cada - de filé de robalo com a pele ou de outro peixe similar, sem espinha, com a pele
12 azeitonas pretas, grandes, sem caroço e cortadas em lascas grandes
2 grandes cebolas picadas em pedaços miúdos
1 pimentão verde cortado em quadradinhos
1 pimentão amarelo cortado em quadradinhos
1 pimentão vermelho cortado em quadradinhos
1 colher de sopa de raspa de limão siciliano
azeite de oliva extra virgem em quantidade ideal para refogar as cebolas
pimenta do reino branca, se possível, moída na hora
sal a gosto

preparando:
ligue o forno a 220°c.
refogue a cebola no azeite.
quando ficar transparente, quase dourada, junte os pimentões e a azeitona.
refogue mais um pouco, só até que os pimentões comecem a murchar. reserve.
mantenha a pele no peixe.
tempere o peixe com o sal, a pimenta e a raspa de limão.
forre uma assadeira com folha de alumínio e unte com azeite.
coloque os pedaços de peixe na assadeira, deixando a pele do peixe para baixo.
regue, cada pedaço, com azeite, e cubra cada um com parte menor da ratatouille reservada na frigideira. a outra parte, servirá para regar os pedaços do peixe, depois de servidos, em cada prato.
leve ao forno.
asse por 15 minutos, e teste o ponto com um palito - dependendo da altura do filé, pode precisar deixar mais uns dois ou três minutos.
para retirar o peixe da assadeira sem que a pele se perca grudada ao papel alumínio corte, com uma tesoura, o excesso da folha em volta de cada pedaço de peixe, e sirva com o alumínio por baixo de cada pedaço, em cada prato. oferte mais ratatouille, a cada um dos comensais, para que cada um espalhe sobre seu pedaço de peixe.


abracadabra et, voilà!!!

terça-feira, 19 de abril de 2011

torta de salmão ... simples assim


alimentar, a mais primitiva e eficiente demonstração de amor.
alimentar é um ato convivente e uma boa torta se presta a isso, conviver, convidar, convivas, bom sabor, boa convivência.
um feriadão, e eu me arrisquei numa outra invensão culinária, pra tornar ocupadas as bocas, fechando com o prazer e com a plenitude do sabor. na minha dimensão, a cozinha é outro país, e me permite viagens ótimas, em meio a geografias de intermináveis planícies, históricas e ricas em simbolismos, uma alegria dopada, uma alegria a cores, cheiros e sabores. a minha grande contribuição foi juntar ingredientes e festejar, à minha moda, silenciosamente, criando, cozinhando, alimentando.

"o prazer de comer é, desde há muitos séculos, na nossa cultura, um prazer convivial: um prazer que se gosta de usufruir em comum. pode-se comer só e beber só quando se é a isso constrangido para satisfação da necessidade de matar a fome e matar a sede, mas a procura da voluptuosidade do paladar em solitário é um vício que a moral condena. as sociedades utilizam os prazeres da vida para estabelecer ou fortalecer os laços sociais e na maior parte das sociedades a refeição partilhada é um instrumento de sociabilidade. a refeição deverá ser uma celebração, uma festa onde o prazer se divide entre as pessoas. prazer de matar a fome, alegria por tomar contacto com um prato e honrar uma receita necessariamente sacralizada, e de ver os outros comungar com a mesma exaltação.
foi com exaltação e muito prazer que reparti mesa e mantel com todos os meus convidados presentes nesta recolha.
amizades, afinidades e simpatias proporcionaram-me refeições de memória e é dessa memória que aqui dou conta.” disse,
alfredo saramago.

o que sabemos sobre a torta?
o bolo é uma preparação de alimento assado em forma redonda, cujo nome originalmente é descrito como um pão círcular - torta em latim.
a torta é feita com uma crosta de massa enfeitada recheada com uma mistura de carne bovina, de aves, de peixe ou legumes temperada com ervas e ingredientes complementares ou doce, com frutas e creme.
a cobertura é uma redução da mesma massa formando uma capa. mas há aquelas sem tampa, as tortas com bordas elevadas.
tortas se prestam a adaptações, e variadas maneiras de fazer. são versáteis, completas, ricas.
na cozinha medieval -
leia [...] - e do renascimento foi uma receita das mais comuns. redondas, decorativas e grandes, recheadas com carne de ovelha, de bovino, de porco ou com especiarias e uvas passas, recortadas nas bordas e enfeitadas com bandeiras e brasões dos convidados.

o que se diz é que torta é feita em forma redonda e que em forma retangular não é torta. mas, a sabedoria popular mudou esse conceito. torta é todo alimento feito de massa, que ganha recheio, e que vai ao forno para assar/cozinhar.
a receita a seguir é com massa líquida, prática, feita no liquidificador que, sem o recheio, e assado em forma de buraco no meio, se presta a virar um versátil e delicioso bolo salgado. apresente um café fresquinho, e as fatias quentinhas vão querer uma porção de manteiga, requeijão, margarina, ...

medidas:
colher = sopa
xícara = chá

convidados sempre esbanjam energia. estão alegres pelo convite, pela companhia, pela quebra de rotina ... mas tenho um defeito, com ou sem convidados, não sei cozinhar pra pouca boca. as minhas receitas são enormes e, como sempre, pensei numa receita grande que, portanto, precisa de espaço. aconselho o uso de uma assadeira de vidro conhecida como lazanheira
descrita aqui.

aqueça o forno a 180 graus. unte a assadeira com óleo. reserve.

primeiro recheio:

1 colher de margarina ou manteiga
1 colher do meu tempero -
a receita está aqui
1 lata de milho verde batido com a água
250 ml de leite
um pacotinho de creme de milho verde - a sopa de pacotinho
1 caixinha de creme de leite

segundo recheio:

800 g de salmão, limpo, sem a pele, cortado em cubos
azeite
2 colheres do meu tempero -
a receita está aqui
200 gramas de molho de tomate, pronto
1 colher rasa de oregano
azeitonas verdes, sem caroço, cortadas em rodelas

a massa:

18 colheres de farinha de trigo - autorizada a farinha integral na mesma quantidade
1 tablete de caldo de galinha ou outro de sua preferência
5 ovos
3/4 de xícara de óleo
3 xícaras de leite
4 colheres de queijo parmesão ralado ou 150 g de queijo gorgonzola
2 colheres do meu tempero -
a receita está aqui - ou 1 cebola pequena e 3 dentes de alho
1 e 1/2 colheres de fermento químico

confecção e montagem:

prepare o primeiro recheio: bata no liquidificador o milho, o creme de milho e o leite. não lave o copo do liquidificador. reserve.
aqueça o azeite e a margarina - em dupla, evita que a manteiga ou a margarina queimem - acrescente o meu tempero, deixe fritar sem escurecer, abaixe o fogo, e acrescente o creme contido no liquidificador, deixe engrossar, acrescente o creme de leite. reserve.
o segundo recheio: numa panela, esquente o azeite e refogue o
meu tempero, acrescente o orégano, misture, acrescente as azeitonas, misture, acrescente o molho, misture e refogue por mais 3 minutos. acrescente o peixe, misture, espere começar a ferver, e deixe cozinhar por 10 minutos com a penela tampada e o forno brando. reserve.
os ingredientes da massa devem ser batidos no mesmo liquidificador, não lavado, no qual foi batido o milho - truquezinhos culinários benfazejos - alternando os ingredientes, e começando pelos líquidos. mas, ao colocar o fermento, agregue-o à massa misturando com uma colher e dê, apenas, uma batida rápida - 30 segundos.

feito isto resta acamar, massa e recheios, na ordem:

leve para assar no forno pré-aquecido. o tempo, depende de cada forno. forno é feito marido ou mulher, cada um sabe do seu. pra não errar, a partir dos 40 minutos, espete a faca. quando sair limpinha, a torta está assada.

não se acanhe e ponha na conta dos convivas, a coca-cola - zero ou original - ou a cerveja. bebericos essenciais pra esse momento.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

peixe recheado



peixe recheado prefiro que seja aberto pelas costas. assim, são retiradas mais espinhas do que da outra forma, pela barriga.
se a peixaria que você frequenta tem expostos os peixes inteiros esperando para ser escolhidos peça um que, respeitando sua condição de morto, ainda esteja saudável.
peça ao responsável que limpe abrindo pelas costas. a maioria dos peixeiros faz isso, sem maiores complicações. porém, caso o estabelecimento onde você compre o animal - supermercados, por exemplo - não queira ou possa cumprir o seu pedido, aceite levar o vertebrado autopsiado pela barriga, e proceda conforme a receita que vou sugerir.
porém!!! se você pescou a criatura e tem que limpar às suas próprias custas, faça como vou descrever:
antes de tudo, descame o peixe com auxílio do lado cego da faca, de uma concha de vieiras, ou de um descamador apropriado. retire todas as escamas ... deixe a cabeça e a cauda no peixe.
vire-o com a barriga para baixo sobre uma superfície limpa e plana - pia ou tábua. com uma faca de bom corte, longa, você vai abrir a pele do animal ao longo de um dos lados da espinha, da cabeça à cauda. enfie a ponta da faca nessa abertura e desça com ela rente à coluna vertegral, até descolar todas as espinhas. corte a pele do outro lado da espinha central e desça por ela com a faca para descolar a carne das espinhas, do outro lado. utilizando uma tesoura, solte a espinha nas extremidades da cabeça e da cauda, depois retire o complexo todo, juntamente com as guelras e as vísceras.
pronto!!! o peixe está a seu favor, aguardando recheio e forno. mãos à obra!!!




ingredientes:
qualquer peixe próprio para ser recheado - salmão, tainha, alchova, ... a escolha é da freguesia
350 gramas de camarão, limpo e aferventado - se o peixe for grande, aumente a quantidade, se quiser
2 maços de espinafre cozido, espremido - para retirar a água - e bem picado
queijo ralado
2 ou 3 ovos, o suficiente para dar liga ao recheio
batatas com casca, cortadas em rodelas
azeite de oliva, virgem
maionese para pincelar
palitos ou espetinhos
barbante próprio para culinária

vamos preparar:
unte uma assadeira com azeite, forre farta e completamente com as batatas, salpique com sal, e regue-as com azeite.
misture todos os ingredientes, menos a maionese, as batatas - já foram utilizadas - os palitos ou espetos, e o barbante.
desculpem!!! perco a amizade, mas não perco a gracinha.
sobre a cama de batatas, coloque o peixe com a abertura para cima e recheie, cada espaço, cada cantinho, inclusive a cabeça e vá prendendo com auxílio dos palitos ou espetinhos e do barbante. faça um zigue-zague com o barbante, utilizando os palitos como suporte. no final, amarre. quando for servir, retire todos os palitos ou espetos, e o barbante soltará com facilidade.
terminada a façanha deite o peixe de lado, pincele com maionese, regue com azeite e leve ao forno para assar. o tempo vai depender do forno de cada um, do tamaho do peixe, e da quantidade de recheio.
baseie-se pelas batatas, e pelo líquido que brota do peixe quando espetado com uma faca, ou com um garfo. se não sair nenhum líquido, significa que o peixe está cozido. deixe dourar, peixe e batatas e ... bom apetite!!!