domingo, 21 de agosto de 2011

polenta 3 queijos




cutuque as imagens

ingredientes:
3 xícaras - chá - de polenta instantânea - qualquer uma de sua preferência
9 xícaras - chá - de água
1 farto fio de azeite extra virgem
1 sachê do caldo de sua preferência
200g de queijo gorgonzola esfarelado
3 colheres - sopa - de requeijão cremoso
muita cebolinha picada
1 colher - sopa - manteiga
300g  de muçarela ralada
molho de tomate de sua preferência
sal, se necessário

preparando:
ligue o forno, em temperatura média.
quem me conhece sabe: cada forno tem seu dono. o meu forno médio, corresponde à temperatura de 180graus. assim seja!!!
dissolva o caldo de sua preferência na água.
numa panela derreta a manteiga, acrescente a polenta instantânea, o queijo esfarelado e o requeijão cremoso, misturando com um garfo.
acrescente o caldo, devagar, aos poucos, sem parar de mexer. depois que tiver acrescentado todo caldo, continue mexendo por, mais ou menos, 6 minutos.
retire do fogo e coloque num refratário retangular.
cubra com o molho de tomates e com a muçarela.
leve ao forno por 10 minutos.
retire do forno e salpique a cebolinha picada.
é isso.
requeri/regina claudia

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

gnocchi alla romana - simples e delicioso




ingredientes:
750 ml de leite
sal e pimenta a gosto
200g de semolina
1 ovo batido
1/2 colher - chá - de noz moscada
30g manteiga derretida
150g de parmesão ralado
manteiga para untar uma assadeira

preparando:
ligue o forno à temperatura média. no meu é a 180ºc.
unte uma assadeira e um refratário grandes, com manteiga.
numa panela, coloque o leite, o sal e a pimenta. deixe ferver, abaixe o fogo e junte aos poucos a semolina, mexendo sem parar, até que fique uma massa bem consistente.
acrescente o ovo, a noz moscada e um pouco do queijo parmesão ralado. misture muito bem, tire do fogo e despeje sobre a assadeira untada com manteiga, espalhando a massa para que fique com a espessura de, mais ou menos, 2cm de altura.
leve à geladeira até que fique bem firme. retire da geladeira e corte a massa usando uma forma redonda - pode ser um copo, uma xícara de café, ... - ou corte no formato que desejar.
coloque os nhoques sobre o refratário untado, polvilhe o queijo ralado e leve ao forno para gratinar.
sirva, em seguida, sobre o molho de sua preferência ... isso mesmo!!! o molho ficará por baixo, pra que se aproveite a incrível crocância dos gnocchis.

o molho fica ao gosto de cada um. porém, sugiro o meu molho de queijo gorgonzola.

ingredientes:
200g de requeijão catupiry - 1 copocrem
1 lata de creme de leite
400g de queijo gorgonzola esfarelado
300 ml de vinho branco seco
pimenta do reino a gosto

preparando:
leve ao fogo numa panela, o requeijão, o queijo gorgonzola e o vinho. deixe derreter o queijo, mexendo sempre. desligue o fogo e acrescente o creme de leite, sempre mexendo, para que todos os ingredientes fiquem agregados. está pronto!!!

requeri/regina claudia

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

peixe ao molho de azeitonas pretas

... ou fatia de robalo assado, com ratatouille de azeitona preta.

cozinha à base de vegetais é versátil e pouco calórica. [conheça as calorias, inclusive, dos vegetais]

a ratatouille é um molho feito sob esse domínio, que combina a beringela, a outros legumes.
com origem en provence, e salpicos das cozinhas italiana e espanhola, a ratatouille é muito popular en france, onde se come muita salada, muito legume, muito vegetal misturado, salteado no azeite, ou não.
os vegetais que, originalmente, compõem essa tradicional iguaria provençal, são a berinjela, a abobrinha, o tomate e o pimentão, tudo harmoniosamente coroado com uma farta dose de manjericão.
o bom azeite extra virgem é essencial na preparação da receita da ratatouille.
um molho assim, cheio de bom humor, cores e sabores, presta-se para agasalhar massas curtas, mas também pode ser servido com as massas longas, sobre a polenta, com arroz, com pão ou com peixe e, melhor ainda!!! como recheio de pizza.
se quiser preencher com a ratatouille, o oco de um pão italiano e redondo, do qual foi retirado o miolo, tudo ficará melhor, se ao molho forem agregados cubos de muçarela, e tudo for levado ao forno pra permitir que a muçarella derreta. o tempo que essa ação demora, depende de cada forno. controle.

cozinhar é uma arte notável, que propicia criar e transformar seja o que for. basta imaginação.
enfim, a combinação de ingredientes, pra qualquer receita, depende do cozinheiro e, em algumas ocasiões, do que ele tem na geladeira.
os legumes da ratatouille podem ser cozidos juntos ou separadamente. sendo assim, vão se juntar num breve aquecimento.
quente, fria ou em temperatura ambiente, no papel de prato principal, como acompanhamento ou como aperitivo, eu declaro!!! e ser repetitiva é um dom: o vinho não pode estar ausente.

a receita é fácil, porém, requer algum cuidado, e serve como acompanhamento de peixe.
os pedaços de peixe podem ser de robalo, ou qualquer outro que se assemelhe a ele: saint peters, badejo, salmão. basta que sejam filés carnudos e sem espinhas.

ingredientes:
4 fatias grossas - 200 g cada - de filé de robalo com a pele ou de outro peixe similar, sem espinha, com a pele
12 azeitonas pretas, grandes, sem caroço e cortadas em lascas grandes
2 grandes cebolas picadas em pedaços miúdos
1 pimentão verde cortado em quadradinhos
1 pimentão amarelo cortado em quadradinhos
1 pimentão vermelho cortado em quadradinhos
1 colher de sopa de raspa de limão siciliano
azeite de oliva extra virgem em quantidade ideal para refogar as cebolas
pimenta do reino branca, se possível, moída na hora
sal a gosto

preparando:
ligue o forno a 220°c.
refogue a cebola no azeite.
quando ficar transparente, quase dourada, junte os pimentões e a azeitona.
refogue mais um pouco, só até que os pimentões comecem a murchar. reserve.
mantenha a pele no peixe.
tempere o peixe com o sal, a pimenta e a raspa de limão.
forre uma assadeira com folha de alumínio e unte com azeite.
coloque os pedaços de peixe na assadeira, deixando a pele do peixe para baixo.
regue, cada pedaço, com azeite, e cubra cada um com parte menor da ratatouille reservada na frigideira. a outra parte, servirá para regar os pedaços do peixe, depois de servidos, em cada prato.
leve ao forno.
asse por 15 minutos, e teste o ponto com um palito - dependendo da altura do filé, pode precisar deixar mais uns dois ou três minutos.
para retirar o peixe da assadeira sem que a pele se perca grudada ao papel alumínio corte, com uma tesoura, o excesso da folha em volta de cada pedaço de peixe, e sirva com o alumínio por baixo de cada pedaço, em cada prato. oferte mais ratatouille, a cada um dos comensais, para que cada um espalhe sobre seu pedaço de peixe.


abracadabra et, voilà!!!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

suflê de siri



o melhor de ser a bloggueira do assadeira é o fato dele ser a bobina das minhas criações culinárias; ou a sensação provocada ao ter a chance de demonstrar receitas violentamente acima da média; ou o tesão de, sem precisar garimpar, dar de cara com a receita de um suflê de siri, que vou levá-los a conhecer, agora.
até pouco tempo, as receitas que eu criava e/ou manipulava eram informação territorial, mas o assadeira levou-as muito além disso. hoje elas são, com pouco esforço, depositadas aqui com cuidado estético, através de uma escrita de fácil compreensão, e adornadas com muita história.
o assadeira, é a união de novas ou tradicionais receitas dos meus arquivos particulares, criadas ou não por mim, que fluem surpreendentes, e é assim que me apego.

o suflê é um prato versátil, de origem francesa que tem versões salgadas e doces fáceis de preparar e com sucesso garantido.
a fofura e o volume de um suflê podem ser conseguidos pelo jeito de bater os ovos: as claras em neve precisam estar reunidas numa nuvem bem durinha. isso é possível conseguir, adicionando uma pitadinha de sal antes de acabar de bater. é o ovo batido direitinho que ajuda o suflê crescer.

se o suflê leva ingredientes pesados: batata, inhame, cenoura, ... o ideal é bater os ingredientes com a batedeira, antes de acrescentar as claras em neve. é assim que o oxigênio se espalha pela massa deixando-a aerada, e bem leve. vai parecer que você acrescentou fermento. e tem mais!!! suflê é prato pra ser servido assim que sai do forno, e pra assá-lo, o forno deve ser aquecido com antecedência.
ovos caipiras são ótimos no suflê, pois, sua clara é mais firme, mais densa, mais grossa.
e tenho dito!!!

a licença pra expôr o suflê de siri aqui, foi dada pelo joão adelino, o pernambucano owen de alguns sites: este, este, este, este, este, este, este, este.

vamos à receita de suflê de siri, que o joão avelino capturou do livro de receitas de sua irmã.


ingredientes:
200ml de leite de coco
1/ 2kg de carne de siri
4 tomates picadinhos sem peles e sem sementes
1 pimentão vermelho
1 cebola grande
2 dentes de alho socados
2 colheres - sopa - de manteiga
4 colheres - sopa - de azeite
1 ½ xícara - chá - de leite
5 ovos
3 colheres - sopa - de farinha de trigo
8 colheres - sopa - de queijo parmesão ralado
sal, pimenta, salsa, coentro e limão a gosto

preparando:
acenda o forno. unte uma assadeira maior, alta, ou duas menores, igualmente altas, com manteiga e queijo parmesão ralado.
descongele o siri  - retire carnes escuras e casquinhas - escalde em água fervente e escorra bem.
faça um bom refogado com o azeite, uma colher da manteiga, o alho, a cebola, o pimentão e os tomates.
adicione o siri e tempere, confira o sal e acerte. acrescente gotinhas de limão e pimenta, a gosto.
refogue por mais ou menos 5 minutos, junte uma porção de salsinha picada, e retire do fogo. reserve.
numa panela junte o leite de coco, o leite com a farinha, e as gemas passadas pela peneira. mexa, misture todo mundo.
adicione a outra colher de manteiga e leve ao fogo.
mexa até cozinhar e engrossar.
pronto o creme, misture-o ao refogado de siri.
retire do fogo, deixe amornar e, sempre mexendo, cuidadosamente, acrescente o queijo parmesão e as claras em neve.
leve ao forno quente para assar. sirva em seguida. rende 6 porções.


bom apetite.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

o melhor da massa é o molho



molhos sempre vão existir como protagonistas da produção gastronômica.
molhos são inventados e reinventados.
beneficiados pela escolha dos ingredientes, quanto mais coloridos, mais darão ao produto final, referências inigualáveis a favor do bom sabor, a favor do equilibrio nutricional.
um pouco de imaginação leva qualquer um que se aventure culinária a dentro, a um resultado surpreendente.

não tenho dúvida de que o exagero me fez boa cozinheira. não sei cozinhar pra dois. só sei cozinhar pra 20. o molho desta receita, criei na quantidade exata pra poder ser guardado para o próximo domingo, e o próximo, e o próximo, ... ou pra uma emergência. basta congelar.

saiba sobre tipos de massas, sua composição e seus formatos

ingredientes:
1 pacote de macarrão de sua preferência, cozido, regado com azeite e reservado - uso o parafuso que algumas marcas denominam, fusilli, ou o penne, pois, são formatos cujas saliências e reentrâncias são preenchidas pelos molhos
2 beringelas, grandes, raladas no ralo grosso
1 cenoura, grande, ralada no ralo grosso
1 abobrinha, grande, ralada no ralo grosso
para ralar eu uso o processador. caso não seja possível, use um ralador manual ou corte os legumes bem miudinho
150g de azeitonas verdes sem caroço, cortadas ao meio
1,350kg de molho de tomates - feito por você ou comprado pronto
1 envelope - 0% de gordura - de caldo de galinha caipira
2 colheres - sopa - óleo
2 colheres - sopa - molho de soja
2 folhas de louro
queijo parmesão ralado, à vontade, pra quem quiser
folhas de manjericão

preparando:
coloque numa caçarola grande, os legumes ralados, o óleo, o molho de soja, o envelope de caldo de carne, as folhas de louro, e refogue. incorpore todos os ingredientes até que os legumes murchem e fiquem bem agregados aos temperos.
acrescente o molho de tomate, espere ferver, abaixe a chama do fogão e deixe apurar por 40 minutos.

prepare os pratos, individualmente, utilizando o macarrão reservado e regado com o azeite. tempere cada prato com o molho, e salpique com queijo ralado. acrescente folhas de manjericão. tudo na medida certa da preferência do "freguês".
não esqueça do vinho, ou da bebida que cada um achar ideal.
essa prática aconchega, torna a refeição mais calma, induz à conversa com alegria e, principalmente, ao saborear com delicadesa, cada bocado.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

pão com manteiga de alho - le préfou


le préfou - originalmente pré four, ou seja, pré forno - é uma das melhores delícias da culinária francesa, mais especificamente, da culinária francesa da região de vendée, no oeste da frança,no meu caso, mais especificamente, de maillé - comunidade francesa na região administrativa da pays de la loire, no departamento de vendée. maillé possue pouco mais de 700 habitantes distribuídos por uma área de 17,66 km², e cuja densidade é de 43 hab/km². foi alí, naquele cenário de filme francês, que fiquei hospedada, em casa de amigos, e conheci le préfou. simples e incrivelmente delicioso, o préfou é uma baguette - indescritível e excepcional, o pão produzido naquela região da frança - assada, fartamente lambuzada com manteiga e alho, pra acompanha qualquer coisa, ou não acompanhar nada. comer o préfou, assim, simplesmente, tomando vinho ou pastis ricard, ... é o mesmo que matar a vontade de comer aquela coisa que não se sabe o que é, sensação que todos nós, num dia ou dois das nossas vidas gulosas, já experimentamos. pois então, o préfou presta-se a satisfazê-la completamente. pode testar. a receita está aqui. préfou - pão aromatizado com manteiga de alho ingredientes: 150 g de manteiga salgada mole 3 dentes de alho amassados ​​2 colheres de sopa alecrim pimenta do reino 1 baguette longa ou 2 baguettes curtas preparando: o ideal será fazer a massa do pão, dar-lhe a forma de baguette, achatá-lo, conforme a próxima imagem, e levar ao forno. portanto, caso você queira fazer o pão em casa, siga a receita. ingredientes: 500g de farinha 20g de fermento fresco 400ml de água preparando o pão: peneire a farinha, em um recipiente grande. adicione o sal. dissolva o fermento num pouco de água amornada. faça um buraco na farinha, adicione a água contendo o fermento e amasse com as mãos. vá adicionando água, e utilize, pouco mais ou pouco menos dos 400ml indicados na receita.
amasse bem, faça uma bola com a massa, cubra com um pano úmido, deixe crescer por 1 hora. depois de uma hora alisar a massa e moldá-la em uma forma alongada como uma baguette, achate-a, pois ela deve ficar bastante plana. deixe no forno por aproximadamente 20, retirando pra cortá-la ao meio e passar a manteiga. agora, siga as próximas instruções.

a etapa seguinte, espalhar a manteiga temperada sobre ele, deve ser realizada antes que sua crosta adquira coloração dourada. cumprindo esta regra, retire do forno, corte ao meio no sentido do comprimento, passe uma farta camada da manteiga temperada, em toda a extensão de cada uma das metades do pão, una as duas partes, envolva-as com papel alumínio, para que a manteiga penetre, e leve ao forno até que a manteiga derreta, uns 10 minutos ... gosto de dizer: cada um sabe do seu forno.
retire do forno, desembrulhe e volte com o pão pra dentro dele, para que o pão complete sua tarefa, ou seja, fique dourado e crocante. não esqueça!!! o segredo é achatar a gostosura. achatar é a regra: se você fez o pão em casa, e na primeira cozedura, o pão crescer, retire-o, achate-o novamente, e retorne com ele ao forno para que asse sem deixar que crie a crosta dourada. caso não seja possível fazer o pão em casa, compre a baguette mais clara que encontrar. atenção!!! a baguette, se for comprada pronta, deve estar clarinha. trate na padaria, que lhe forneçam baguette pré-cozida. caso não seja possível, escolha a mais clara que encontrar. preaqueça o forno a 210º, e prepare a manteiga. coloque numa travessa: a manteiga, o alho, o alecrim, a pimenta, e mexa até que os ingredientes fiquem agregados. espalhe uma farta porção da manteiga aromatizada ao longo das duas metades do pão, envolva-o com papel alumínio, para que a manteiga penetre, e leve ao forno até que a manteiga derreta. retire do forno, desembrulhe e volte com ele ao forno por alguns minutos ou até que o pão fique crocante e dourado. em qualquer uma das formas de preparo do préfou, seja fazendo o pão em casa, seja comprando a baguette na padaria, depois de assada, a baguette em sua última fase de forno, corte-a em fatias.
a história: o préfou, prova-se efetivamente quente, à l'apéritif ou acompanhando qualquer carne. seja numa festa grandiosa, num convescote íntimo e particular, ou num passar de noite jogando conversa fora, ... le préfou é uma compulsão saudável e cheia de brilho. o préfou é uma antiga receita dos padeiros de la vendée. para testar a temperatura ideal do seu forno - daí o termo pré four, ou seja, pré forno, que derivou pra corruptela, préfou - na falta de termômetro, os padeiros utilizavam um pedaço de massa de pão, sobre uma telha aquecida, à boca do forno, antes de cozer o pão. para não perder/despediçar o pedaço de massa, lambuzavam-no com um naco de manteiga, e um bom tanto de alho grosseiramente amassado. a real tradução do jargão: unir o útil ao agradável. le préfou vendéen é conhecido como um verdadeiro sucesso. aquecido por alguns minutos para obter uma crosta estaladiça, a iguaria é uma tradição na região do vendée. em maille não fiquei, um dia sequer, sem me fartar dessa maravilha. todas as famílias da pequena cidade, na casa de seus familiares, até dos que sairam para morar longe dali, não se dispensa a comilança de le préfou.
esse pão é puro êxtase.

abracadabra et, voilà!!!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

mousse de queijos



mousse é uma deliciosa palavra francesa que traduz outra tão macia e aerada quanto ela ... espuma.

preparar uma mousse, criar uma espuma, significa antecipar o prazer de saboreá-la.
costuma ser uma tarefa culinária envolvente, que instiga o paladar e aflora a inventividade, já que sua criação é dada à versatilidade de ingredientes: maracujá, morango, limão, queijo, aipo, chocolate, paçoca, goiaba, peito de perú, tomate, ... e por aí vamos nós.
sou uma usina de possibilidades na cozinha. criar mousses é bom, fácil, desafiador e compensador.

sua textura de nuvem, fofa e firme, adapta-se a doces ou salgados, e nos remete a frescor e leveza.
a magia não tem limites. preparar uma mousse é o mesmo que criar uma obra de arte elegante e colorida, possível de ser ornada com folhas, flores, frutas.

ingredientes:

200g de queijo branco
200g de gorgonzola
50g de queijo parmesão ralado
2 xícaras - chá - de creme de leite fresco
1/2 xícara - chá - de leite
1 envelope de gelatina incolor e sem sabor preparada conforme as instruções contidas na embalagem
1 farta colher - sopa - do meu tempero [aqui]

preparando:

hidrate a gelatina.

nota: a quantidade de gelatina que está sendo utilizada é indicada para dar à mousse, consistência de mousse. sendo assim, o resultado poderá servir como patê. caso queira uma consistência para corte, dobre a quantidade de gelatina.

separe uma travessa de vidro ou de louça, bem bonita, unte com óleo, retirando o excesso com papel toalha.
feito isso, bata no liquidificador: o leite, o creme de leite, o queijo branco e o queijo gorgonzola. junte o queijo parmesão, bata, e experimente. se necessário acerte o sal.
acrescente o meu tempero e bata mais, para misturar tudo.
por fim, adicione a gelatina. nesse ponto, altere a velocidade do liquidificador, bata em velocidade mais fraca para que agregue com cuidado, ou utilize uma colher.
coloque a mistura na travessa untada com óleo, e leve pra geladeira, onde ficará por quantas horas - 2 ou 3 - forem necessárias para que fique consistente.

criatividade é o que não pode faltar. portanto, preparar uma massa de torta, [aqui] assar, deixar esfriar, e aconchegar a mousse dentro dela, levando à geladeira em seguida, ao servir, provocará muitos elogios. preferindo assim, para que fique apropriado para o corte, poderá ou não dobrar a quantidade de gelatina. depende do seu gosto.
vá por mim!!!

enfeite se/como preferir: com tomates, com nozes, com frutas secas, com queijo gorgonzola esfarelado, com ervas, com azeitonas, rolinhos de presunto de peru, etc

acompanha torradas e damascos secos, alguma bolacha tentadora e tomates secos, pão fresquinho, pão de forma, pão italiano, salada de legumes, salada verde, geléias, compotas, frutas frescas, ... mas o vinho não pode faltar.

domingo, 31 de julho de 2011

bolo de carne de frango, moída, e batata ralada




tomate, a fruta.
pertencente à vasta família das solanáceas/solanaceae que tem, entre seus 2000 membros, certos arbustos de índole duvidosa, cozinheiros da europa, por precaução, mantiveram-no no anonimato por muito tempo.
assim como a beladona e a datura, plantas extremamente venenosas, a batata, o tabaco, a jurubeba, a berinjela, são alguns vegetais da mesma família botânica do tomate.
as solanáceas crescem abundantemente nas regiões quentes, e o tomate, antes de se revelar uma frutinha em quem se pode confiar, era cultivado como planta ornamental.
mal acostumados, os europeus não sabiam como preparar o tomate. sua acidez não combinava com o conceito que eles faziam da fruta ideal.
foi então que antonio latini, um italiano que servia à corte espanhola, e era natural da região italiana de le marche, localizada na panturrilha da bota, criou uma mistura de cebola, óleo de oliva e tomates e assim se fez o molho de tomates.
aí sim!!! o tomate mostrou a que veio.
simples assim!!! em seu livro, lo scalco alla moderna, escrito, provavelmente, entre 1692 e 1694, foi publicada a receita que ensinava levar ao fogo pedaços de tomate, sem pele e sem sementes, temperá-lo com salsinha, cebola e alho picado, sal, pimenta, azeite e vinagre, para se conseguir um molho de tomates de estilo espanhol.

na receita a seguir, criada hoje, pro almoço deste domingo úmido e refrescante, o molho de tomates faz a moldura pro bolo de carne de frango moída.
o bolo ficou uma delícia, leve, fofinho, suave e saboroso.
ofereço a vocês com todo prazer.

ingredientes para o bolo:
680 gramas de carne de frango moída - facilita bastante, usar a linguiça de frango, retirando-lhe a pele
3 batatas grandes - compre 950g - descascadas e raladas
4 ovos
2 colheres - sopa - de óleo
3 colheres - sopa - cheias, gorduchas, de farinha de trigo integral

ingredientes para o molho:
1 cebola grande picada
3 colheres de óleo
340g de molho de tomate - seja feito por você ou comprado pronto

atenção!!! as receitas do bolo e do molho não levam sal, porque usei linguíça de frango, e porque o molho já estava pronto. se achar necessário, acerte o sal a seu gosto.

preparando:
unte uma assadeira ou uma forma de buraco no meio, com óleo e farinha de rosca. acenda o forno na temperatura média - o meu é a 180 graus.
numa vasilha coloque a carne de frango moída. caso esteja usando, conforme a minha orientação, a linguíça de frango, basta retirar a carne do interior da pele.
descasque/rale as batatas, e coloque junto com a carne.
acrescente o óleo, os ovos e a farinha.
misture, agregue tudo, muito bem.
ajeite na forma untada.
leve ao forno onde deverá ficar por 1 hora, mais ou menos - depende de cada forno - controle espetando uma faca.

enquanto isso, prepare o molho:
frite a cebola no óleo, até que ela fique transparente e quase dourada.
acrescente o molho e espere ferver. deixe fervendo em fogo brando, por mais 5 minutos.
assim que o bolo estiver pronto desenforme, e regue com o molho.
sirva com arroz branco, arroz à grega, arroz com ervilhas - como na foto - e salada.

esta receita, assim como muitas publicadas aqui no assadeira, foi criada por mim. peço a todos que fizerem uso dela, publicando na web/internet ou executando, que deem o crédito que ela e eu merecemos.

é isso.